"Ler com a Razão o que se escreve com o Coração"...
Ontem interrogava-me se seria muito egoísta, egocêntrico ou até mesmo muito pretensioso da minha parte dizer que gosto de ler o que escrevo. Ao partilhar esta minha inquietação alguém me disse que é muito interessante "ler com a Razão o que se escreve com o Coração".
Esta frase não me saiu da cabeça, não consegui parar de pensar nisto, também não me saía da cabeça um poema do Fernando Pessoa:
O poeta é um fingidor .
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Realmente o poeta tinha razão e a minha interlocutora também, não se sente o mesmo, não toca da mesma forma.
Ao escrever tento exteriorizar os meus sentimentos e pensamentos, ao ler estou a reflectir sobre eles. É um processo...
Esta frase não me saiu da cabeça, não consegui parar de pensar nisto, também não me saía da cabeça um poema do Fernando Pessoa:
O poeta é um fingidor .
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Realmente o poeta tinha razão e a minha interlocutora também, não se sente o mesmo, não toca da mesma forma.
Ao escrever tento exteriorizar os meus sentimentos e pensamentos, ao ler estou a reflectir sobre eles. É um processo...